As empresas produtoras de bebidas energéticas ao estilo Red Bull utilizam várias estratégias de marketing para convencer o público de que proporcionam efeitos estimulantes bastante superiores às bebidas de café simples, mas será realmente essa a verdade?
Um estudo realizado recentemente comparou as conhecidas bebidas energéticas com uma bebida composta por água e cafeína, de modo a verificar se realmente todos os outros componentes existentes nesse tipo de bebidas têm alguma ação de relevo no aceleramento do nosso metabolismo ou ainda no sentido de nos darem aquele pico extra de energia que pretendemos quando recorremos a elas.
Para isso foi recrutado um grupo de 8 indivíduos que treinavam de forma recreativa e regular.
Estes indivíduos fariam o teste em 2 ocasiões distintas, sendo que numa ingeriam a bebida energética (245 ml de Red Bull), enquanto na outra iriam ingerir a bebida preparada com uma dose equivalente de cafeína e sem os outros compostos antes de se submeterem ao treino proposto.
No entanto, e ao contrário daquilo que muita gente possa pensar, o que se verificou foi que tanto os valores de EPOC como os níveis de oxigênio gastos foram semelhantes para ambas as bebidas.
Isto indica-nos que os ingredientes secundários presentes nas bebidas energéticas como a taurina ou algumas vitaminas do complexo B em nada aumentam o metabolismo aeróbio durante ou após a realização de exercício físico.
A partir destes resultados, podemos concluir que talvez uma opção bem melhor e mais em conta será a ingestão de uma café em chávena grande antes de um treino, no lugar de uma destas bebidas comerciais, uma vez que não só teremos presente a tal quantidade de cafeína pretendida como ainda estamos a ingerir várias substâncias benéficas que o café contém, como por exemplo uma enorme quantidade de potentes antioxidantes naturais.
Para além disso, ao preferir ingerir um simples café, poderá evitar ou controlar a quantidade de açúcar que ingere (ou até substituir por um edulcorante sem calorias como o Splenda), pois a grande maioria das bebidas estimulantes contêm doses muito elevadas de açúcar refinado.
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