Avançar para o conteúdo principal

7 Benefícios da Musculação que (Provavelmente) Desconhecia.

Para além de promover o aumento da massa muscular, aumentar o dispêndio energético e promover a perda de gordura,(1-7) a prática de musculação proporciona vários outros benefícios que você provavelmente desconhecia.

Melhora a performance em desportos de endurance

Um número significativo de estudos sugere que a combinação de treino de força com treino de endurance proporciona uma melhoria significativa na performance na corrida.(8-14)

Pensa-se que o treino de força melhora características neuromusculares e anaeróbicas que se traduzem numa melhoria da performance, mesmo em atletas de endurance experientes.(8, 10)

Melhora a saúde mental

O treino de força pode proporcionar variados benefícios ao nível da saúde mental, observando-se uma redução de sintomas em indivíduos que sofrem de fadiga, ansiedade, depressão e uma melhoria da autoestima.(15-27)

Para além disso, vários estudos, conduzidos sobretudo em idosos, sugerem que a prática de musculação proporciona melhorias significativas das capacidades cognitivas,(28-30) sendo que a combinação de exercício aeróbico com treino de força produz uma melhoria mais expressiva do que o exercício aeróbico por si só.(31)

Curiosamente, a prática de exercício físico pode ainda traduzir-se numa melhoria das capacidades cognitivas, tanto em crianças como em indivíduos adultos e idosos.(32-34)

Melhora a saúde cardiovascular

A literatura sugere que o treino resistido é pelo menos tão eficiente como o treino de endurance na redução dos principais fatores de risco cardiovascular e os seus benefícios incluem uma melhoria da composição corporal, mobilização da gordura abdominal subcutânea e visceral, diminuição da pressão arterial, melhoria do controlo glicémico e ainda uma melhoria do perfil lipídico, observando-se um aumento do colesterol HDL, uma diminuição dos níveis de colesterol LDL e dos triglicerídeos.(35-38)

O exercício resistido aumenta o fluxo sanguíneo por curtos períodos de tempo e a pressões muito mais elevadas do que períodos prolongados de exercício moderado e isto poderá produzir um estímulo de stress mais intenso nas células endoteliais que, por sua vez, aumenta a produção vascular de óxido nítrico. Na verdade, verificou-se que a exposição repetida a exercício intenso pode aumentar a capacidade de dilatação arterial.(39-43)

Aumenta a densidade óssea

A osteoporose, que se caracteriza por uma baixa densidade mineral óssea e por um aumento da suscetibilidade a fraturas, representa um sério problema de saúde pública.(44)

Parece ser necessário algum stress mecânico para manter uma densidade óssea ótima(45) e verificou-se que tanto o exercício aeróbico como o exercício resistido podem providenciar estímulo, em forma de “carga” ao tecido ósseo. No entanto, a literatura indica que o treino resistido poderá ter um efeito mais potente do que o exercício aeróbico.(45-47)

De fato, verificou-se que os atletas que competem em eventos de força e potência, tais como halterofilismo e salto têm mais massa óssea em comparação com indivíduos sedentários,(48) sendo que, mesmo homens jovens poderão obter um aumento de 2,7% a 7,7% da densidade mineral óssea através do treino resistido.(46, 49, 50)

Pode reduzir as dores lombares

Geralmente, os indivíduos que sofrem de dor lombar crónica também sofrem de atrofia muscular devido a evitarem a realização de atividade física, numa tentativa de minimizar as dores. Por sua vez, a atrofia muscular provoca um aumento da dor e maior fragilidade na zona lombar.(51)

Pensa-se que o recondicionamento físico seja uma modalidade de tratamento importante para pacientes com dor lombar crónica, particularmente o recondicionamento de determinados músculos atrofiados e a literatura sugere que o treino de força proporciona alívio da dor e melhoria do funcionamento em indivíduos com dor lombar crónica.(15-17, 51-53)

O exercício hipertensões, que fortalece especificamente os músculos eretores da espinha, parece ser especialmente eficiente em reduzir as dores lombares.(51)

Reverte o envelhecimento do músculo esquelético

O ser humano geralmente começa a perder massa muscular a partir dos 25-30 anos de idade,(54, 55) sendo que aos 80 anos teremos menos de 40% de massa muscular.(55, 56)

Para além de permitir a recuperação de parte da massa muscular perdida ao longo dos anos, decorrente do processo normal de envelhecimento, o treino com pesos também pode reverter o envelhecimento do músculo esquelético, tendo sido observadas mudanças positivas em 179 genes associados à idade.(57)

Vários estudos sugerem ainda que o treino resistido, nomeadamente o treino em circuito, pode reverter a deterioração mitocondrial que tipicamente ocorre com a idade, aumentar o teor de mitocôndrias e a capacidade oxidativa do músculo esquelético.(57-60)

Atrasa o envelhecimento cutâneo

A prática regular de exercício, incluindo musculação, tem efeitos antienvelhecimento em vários outros sistemas corporais para além do músculo esquelético.(61)

Verifica-se que a atividade física induz a libertação de miocinas a partir do músculo esquelético, incluindo de interleucina-15, que também modula o funcionamento das mitocôndrias na pele, atenuando o seu envelhecimento. Curiosamente, a administração de injeções de interleucina-15, em ratos, mimetiza os efeitos do exercício no tecido muscular e na pele.(62)

Assim, em vez de adquirir cremes anti-rugas exageradamente caros, provavelmente faria melhor em aplicar esse dinheiro numa inscrição num ginásio ou na aquisição de equipamento desportivo para iniciar a prática de um qualquer desporto.

Obviamente, se está preocupado com o envelhecimento cutâneo e tenciona praticar atividades desportivas em espaços exteriores, não se esqueça de aplicar protetor solar, pois a radiação ultravioleta é uma das principais causas de envelhecimento cutâneo, podendo ser responsável por até 80% dos sinais visíveis de envelhecimento cutâneo.(63-65)

➤ Mostrar/Ocultar Referências!

  1. Westcott WL, Winett RA, Annesi JJ, Wojcik JR, Anderson ES, Madden PJ. Prescribing physical activity: applying the ACSM protocols for exercise type, intensity, and duration across 3 training frequencies. The Physician and sportsmedicine. 2009; 37(2):51-8.
  2. Broeder CE, Burrhus KA, Svanevik LS, Wilmore JH. The effects of either high-intensity resistance or endurance training on resting metabolic rate. The American journal of clinical nutrition. 1992; 55(4):802-10.
  3. Campbell WW, Crim MC, Young VR, Evans WJ. Increased energy requirements and changes in body composition with resistance training in older adults. The American journal of clinical nutrition. 1994; 60(2):167-75.
  4. Lopes CR, Aoki MS, Crisp AH, de Mattos RS, Lins MA, da Mota GR, et al. The Effect of Different Resistance Training Load Schemes on Strength and Body Composition in Trained Men. Journal of Human Kinetics. 2017; 58:177-86.
  5. Hunter GR, Bryan DR, Wetzstein CJ, Zuckerman PA, Bamman MM. Resistance training and intra-abdominal adipose tissue in older men and women. Medicine and science in sports and exercise. 2002; 34(6):1023-8.
  6. Ibanez J, Izquierdo M, Arguelles I, Forga L, Larrion JL, Garcia-Unciti M, et al. Twice-weekly progressive resistance training decreases abdominal fat and improves insulin sensitivity in older men with type 2 diabetes. Diabetes care. 2005; 28(3):662-7.
  7. Treuth MS, Ryan AS, Pratley RE, Rubin MA, Miller JP, Nicklas BJ, et al. Effects of strength training on total and regional body composition in older men. Journal of applied physiology (Bethesda, Md : 1985). 1994; 77(2):614-20.
  8. Damasceno MV, Lima-Silva AE, Pasqua LA, Tricoli V, Duarte M, Bishop DJ, et al. Effects of resistance training on neuromuscular characteristics and pacing during 10-km running time trial. European journal of applied physiology. 2015; 115(7):1513-22.
  9. Storen O, Helgerud J, Stoa EM, Hoff J. Maximal strength training improves running economy in distance runners. Medicine and science in sports and exercise. 2008; 40(6):1087-92.
  10. Paavolainen L, Hakkinen K, Hamalainen I, Nummela A, Rusko H. Explosive-strength training improves 5-km running time by improving running economy and muscle power. Journal of applied physiology (Bethesda, Md : 1985). 1999; 86(5):1527-33.
  11. Hickson RC, Dvorak BA, Gorostiaga EM, Kurowski TT, Foster C. Potential for strength and endurance training to amplify endurance performance. Journal of applied physiology (Bethesda, Md : 1985). 1988; 65(5):2285-90.
  12. Barnes KR, Hopkins WG, McGuigan MR, Northuis ME, Kilding AE. Effects of resistance training on running economy and cross-country performance. Medicine and science in sports and exercise. 2013; 45(12):2322-31.
  13. Sedano S, Marin PJ, Cuadrado G, Redondo JC. Concurrent training in elite male runners: the influence of strength versus muscular endurance training on performance outcomes. Journal of strength and conditioning research. 2013; 27(9):2433-43.
  14. Vikmoen O, Rønnestad BR, Ellefsen S, Raastad T. Heavy strength training improves running and cycling performance following prolonged submaximal work in well-trained female athletes. Physiological reports. 2017; 5(5):e13149.
  15. O’Connor PJ, Herring MP, Caravalho A. Mental Health Benefits of Strength Training in Adults. American Journal of Lifestyle Medicine. 2010; 4(5):377-96.
  16. Lincoln AK, Shepherd A, Johnson PL, Castaneda-Sceppa C. The impact of resistance exercise training on the mental health of older Puerto Rican adults with type 2 diabetes. The journals of gerontology Series B, Psychological sciences and social sciences. 2011; 66(5):567-70.
  17. Strickland JC, Smith MA. The anxiolytic effects of resistance exercise. Frontiers in psychology. 2014; 5:753-53.
  18. Tsutsumi T, Don BM, Zaichkowsky LD, Takenaka K, Oka K, Ohno T. Comparison of high and moderate intensity of strength training on mood and anxiety in older adults. Perceptual and motor skills. 1998; 87(3 Pt 1):1003-11.
  19. Brown RD, Harrison JM. The Effects of a Strength Training Program on the Strength and Self-Concept of Two Female Age Groups. Research Quarterly for Exercise and Sport. 1986; 57(4):315-20.
  20. Courneya KS, Segal RJ, Mackey JR, Gelmon K, Reid RD, Friedenreich CM, et al. Effects of aerobic and resistance exercise in breast cancer patients receiving adjuvant chemotherapy: a multicenter randomized controlled trial. Journal of clinical oncology : official journal of the American Society of Clinical Oncology. 2007; 25(28):4396-404.
  21. Beniamini Y, Rubenstein JJ, Zaichkowsky LD, Crim MC. Effects of high-intensity strength training on quality-of-life parameters in cardiac rehabilitation patients. The American journal of cardiology. 1997; 80(7):841-6.
  22. Singh NA, Clements KM, Fiatarone MA. A randomized controlled trial of progressive resistance training in depressed elders. The journals of gerontology Series A, Biological sciences and medical sciences. 1997; 52(1):M27-35.
  23. Singh NA, Clements KM, Singh MA. The efficacy of exercise as a long-term antidepressant in elderly subjects: a randomized, controlled trial. The journals of gerontology Series A, Biological sciences and medical sciences. 2001; 56(8):M497-504.
  24. Singh NA, Stavrinos TM, Scarbek Y, Galambos G, Liber C, Fiatarone Singh MA. A randomized controlled trial of high versus low intensity weight training versus general practitioner care for clinical depression in older adults. The journals of gerontology Series A, Biological sciences and medical sciences. 2005; 60(6):768-76.
  25. Annesi JJ, Westcott WL. Relationship of feeling states after exercise and Total Mood Disturbance over 10 weeks in formerly sedentary women. Perceptual and motor skills. 2004; 99(1):107-15.
  26. Annesi JJ, Westcott WL, Loud R, Powers L. Effects of association and dissociation formats on resistance exercise-induced emotion change and physical self-concept in older women. Journal of Mental Health and Aging. 2004; 10(2):87-98.
  27. Annesi JJ, Westcott WL. Relations of physical self-concept and muscular strength with resistance Exercise-induced Feeling State scores in older women. Perceptual and motor skills. 2007; 104(1):183-90.
  28. Alexandre Leopold B, Wilson Jacob F, Regina Miskian M, Venceslau Antônio C, Antônio César M, Rosana Aparecida B, et al. Effects of resistance training exercise on cognitive performance in elderly individuals with memory impairment: results of a controlled trial. Einstein (São Paulo). 2008; 6(4):402-07.
  29. Cassilhas RC, Viana VA, Grassmann V, Santos RT, Santos RF, Tufik S, et al. The impact of resistance exercise on the cognitive function of the elderly. Medicine and science in sports and exercise. 2007; 39(8):1401-7.
  30. Lachman ME, Neupert SD, Bertrand R, Jette AM. The effects of strength training on memory in older adults. Journal of aging and physical activity. 2006; 14(1):59-73.
  31. Colcombe S, Kramer AF. Fitness effects on the cognitive function of older adults: a meta-analytic study. Psychological science. 2003; 14(2):125-30.
  32. Donnelly JE, Hillman CH, Castelli D, Etnier JL, Lee S, Tomporowski P, et al. Physical Activity, Fitness, Cognitive Function, and Academic Achievement in Children: A Systematic Review. Medicine and science in sports and exercise. 2016; 48(6):1197-222.
  33. Gomez-Pinilla F, Hillman C. The influence of exercise on cognitive abilities. Comprehensive Physiology. 2013; 3(1):403-28.
  34. Chiu CN, Chen CY, Muggleton NG. Sport, time pressure, and cognitive performance. Progress in brain research. 2017; 234:85-99.
  35. Strasser B, Schobersberger W. Evidence for Resistance Training as a Treatment Therapy in Obesity. Journal of Obesity. 2011; 2011
  36. Chodzko-Zajko WJ, Proctor DN, Fiatarone Singh MA, Minson CT, Nigg CR, Salem GJ, et al. American College of Sports Medicine position stand. Exercise and physical activity for older adults. Medicine and science in sports and exercise. 2009; 41(7):1510-30.
  37. Fahlman MM, Boardley D, Lambert CP, Flynn MG. Effects of endurance training and resistance training on plasma lipoprotein profiles in elderly women. The journals of gerontology Series A, Biological sciences and medical sciences. 2002; 57(2):B54-60.
  38. Tambalis K, Panagiotakos DB, Kavouras SA, Sidossis LS. Responses of blood lipids to aerobic, resistance, and combined aerobic with resistance exercise training: a systematic review of current evidence. Angiology. 2009; 60(5):614-32.
  39. Yang Z, Wang JM, Chen L, Luo CF, Tang AL, Tao J. Acute exercise-induced nitric oxide production contributes to upregulation of circulating endothelial progenitor cells in healthy subjects. Journal of human hypertension. 2007; 21(6):452-60.
  40. Rognmo O, Bjornstad TH, Kahrs C, Tjonna AE, Bye A, Haram PM, et al. Endothelial function in highly endurance-trained men: effects of acute exercise. Journal of strength and conditioning research. 2008; 22(2):535-42.
  41. Walther G, Nottin S, Karpoff L, Perez-Martin A, Dauzat M, Obert P. Flow-mediated dilation and exercise-induced hyperaemia in highly trained athletes: comparison of the upper and lower limb vasculature. Acta physiologica (Oxford, England). 2008; 193(2):139-50.
  42. Yu CC-W, McManus AM, So H-K, Chook P, Au C-T, Li AM, et al. Effects of resistance training on cardiovascular health in non-obese active adolescents. World journal of clinical pediatrics. 2016; 5(3):293-300.
  43. Meyer AA, Kundt G, Lenschow U, Schuff-Werner P, Kienast W. Improvement of early vascular changes and cardiovascular risk factors in obese children after a six-month exercise program. Journal of the American College of Cardiology. 2006; 48(9):1865-70.
  44. Sözen T, Özışık L, Başaran NÇ. An overview and management of osteoporosis. European journal of rheumatology. 2017; 4(1):46-56.
  45. Gutin B, Kasper MJ. Can vigorous exercise play a role in osteoporosis prevention? A review. Osteoporosis international : a journal established as result of cooperation between the European Foundation for Osteoporosis and the National Osteoporosis Foundation of the USA. 1992; 2(2):55-69.
  46. Layne JE, Nelson ME. The effects of progressive resistance training on bone density: a review. Medicine and science in sports and exercise. 1999; 31(1):25-30.
  47. Rhodes EC, Martin AD, Taunton JE, Donnelly M, Warren J, Elliot J. Effects of one year of resistance training on the relation between muscular strength and bone density in elderly women [10.1136/bjsm.34.1.18]. British Journal of Sports Medicine. 2000; 34(1):18.
  48. Suominen H. Muscle training for bone strength. Aging clinical and experimental research. 2006; 18(2):85-93.
  49. Almstedt HC, Canepa JA, Ramirez DA, Shoepe TC. Changes in bone mineral density in response to 24 weeks of resistance training in college-age men and women. Journal of strength and conditioning research. 2011; 25(4):1098-103.
  50. Kerr D, Morton A, Dick I, Prince R. Exercise effects on bone mass in postmenopausal women are site-specific and load-dependent. Journal of bone and mineral research : the official journal of the American Society for Bone and Mineral Research. 1996; 11(2):218-25.
  51. Risch SV, Norvell NK, Pollock ML, Risch ED, Langer H, Fulton M, et al. Lumbar strengthening in chronic low back pain patients. Physiologic and psychological benefits. Spine. 1993; 18(2):232-8.
  52. Hayden JA, van Tulder MW, Tomlinson G. Systematic review: strategies for using exercise therapy to improve outcomes in chronic low back pain. Annals of internal medicine. 2005; 142(9):776-85.
  53. Liddle SD, Baxter GD, Gracey JH. Exercise and chronic low back pain: what works? Pain. 2004; 107(1-2):176-90.
  54. Janssen I, Heymsfield SB, Wang ZM, Ross R. Skeletal muscle mass and distribution in 468 men and women aged 18-88 yr. Journal of applied physiology (Bethesda, Md : 1985). 2000; 89(1):81-8.
  55. Lexell J, Taylor CC, Sjostrom M. What is the cause of the ageing atrophy? Total number, size and proportion of different fiber types studied in whole vastus lateralis muscle from 15- to 83-year-old men. Journal of the neurological sciences. 1988; 84(2-3):275-94.
  56. Saini A, Faulkner S, Al-Shanti N, Stewart C. Powerful signals for weak muscles. Ageing research reviews. 2009; 8(4):251-67.
  57. Melov S, Tarnopolsky MA, Beckman K, Felkey K, Hubbard A. Resistance Exercise Reverses Aging in Human Skeletal Muscle. PLOS ONE. 2007; 2(5):e465.
  58. Parise G, Brose AN, Tarnopolsky MA. Resistance exercise training decreases oxidative damage to DNA and increases cytochrome oxidase activity in older adults. Experimental gerontology. 2005; 40(3):173-80.
  59. Phillips SM. Resistance exercise: good for more than just Grandma and Grandpa’s muscles. Applied physiology, nutrition, and metabolism = Physiologie appliquee, nutrition et metabolisme. 2007; 32(6):1198-205.
  60. Tang JE, Hartman JW, Phillips SM. Increased muscle oxidative potential following resistance training induced fibre hypertrophy in young men. Applied physiology, nutrition, and metabolism = Physiologie appliquee, nutrition et metabolisme. 2006; 31(5):495-501.
  61. Garatachea N, Pareja-Galeano H, Sanchis-Gomar F, Santos-Lozano A, Fiuza-Luces C, Morán M, et al. Exercise Attenuates the Major Hallmarks of Aging. Rejuvenation Research. 2015; 18(1):57-89.
  62. Crane JD, MacNeil LG, Lally JS, Ford RJ, Bujak AL, Brar IK, et al. Exercise-stimulated interleukin-15 is controlled by AMPK and regulates skin metabolism and aging. Aging cell. 2015; 14(4):625-34.
  63. Amaro-Ortiz A, Yan B, D’Orazio JA. Ultraviolet radiation, aging and the skin: prevention of damage by topical cAMP manipulation. Molecules (Basel, Switzerland). 2014; 19(5):6202-19.
  64. Grant WB. The effect of solar UVB doses and vitamin D production, skin cancer action spectra, and smoking in explaining links between skin cancers and solid tumours. European journal of cancer (Oxford, England : 1990). 2008; 44(1):12-5.
  65. Rittié L, Fisher GJ. Natural and Sun-Induced Aging of Human Skin. Cold Spring Harbor Perspectives in Medicine. 2015; 5(1):a015370.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Quanta proteína é possível absorver por refeição?

Dentre a série de tópicos relativamente controversos englobados no mundo da nutrição temos a questão da quantidade de proteína que o corpo humano consegue absorver no seguimento de uma dada refeição. Relacionado com a mesma temática, temos a questão da definição da quantidade de proteína que idealmente se deve ingerir após a execução de um treino resistido, com vista a maximizar a síntese de proteína muscular. Estudos publicados até há poucos anos concluíram que a ingestão de 20 a 25 g de proteína de boa qualidade (whey, proteína do leite, ou proteína de ovo) após um treino de musculação direcionado à musculatura dos membros inferiores seria o suficiente para maximizar a síntese de proteína muscular em adultos jovens e saudáveis, sendo que em doses superiores os aminoácidos “excedentários” seriam simplesmente oxidados. 1,2   Entretanto, em 2016, os autores Macnaughton et al. 3 verificaram que a suplementação com 40 g de proteína whey após uma sessão de treino de musculação de corpo i

Os Suplementos Termogénicos Funcionam?

A obesidade encontra-se classificada como uma doença crónica cuja prevalência tem vindo a aumentar ao ponto de atualmente ser considerada uma pandemia. ¹ Atualmente, verifica-se que a maioria da população europeia (60%) encontra-se na categoria de pré-obesidade, ou obesidade. ¹ Em Portugal o cenário é relativamente similar, com 57,1% dos indivíduos a apresentar um índice de massa corporal ≥25 kg/m². ²   Logicamente, esta população numerosa representa um mercado apetecível para as empresas envolvidas na produção e/ou comercialização de suplementos alimentares, que ambicionem aumentar as suas vendas.  Do conjunto de suplementos direcionados para a perda de peso/gordura, destacam-se os termogénicos, os quais, supostamente, promovem um aumento da lipólise através de um aumento do metabolismo, induzido por determinados compostos presentes nesses suplementos.  Mas será que os suplementos termogénicos efetivamente facilitam a perda de peso ou de gordura em indivíduos pré-obesos ou obesos?  Cl

É Melhor Perder Peso de Forma Rápida ou Lenta?

A perda de gordura pode proporcionar vários benefícios para a saúde daqueles que têm excesso de peso. ¹⁻² e é uma necessidade imperativa para atletas de determinados desportos e para aqueles que participam em competições de culturismo e similares.³ No entanto, independentemente do ritmo a que se perde peso, há uma série de consequências negativas que são praticamente impossíveis de evitar. Esses efeitos indesejáveis incluem a diminuição da taxa metabólica basal em repouso,⁴ dos níveis de testosterona,⁵ perda de massa magra,⁶ e diminuição da força muscular.⁷⁻⁸ De forma a minimizar esses efeitos negativos, são muitos aqueles que evitam as dietas mais drásticas, do tipo yo-yo e que, em vez disso, aconselham uma perda de peso lenta, por exemplo, de 0,5 kg de peso corporal, por semana.³ O que diz a ciência? Já foram conduzidos variados estudos que procuraram determinar qual a velocidade de perda de peso que melhor preserva a taxa metabólica, a massa magra, bem como os níveis de testosterona